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10 coisas que você pode aprender com a resiliência de mulheres que te ajudarão a permanecer forte

10 coisas que você pode aprender com a resiliência de mulheres que te ajudarão a permanecer forte
Taty Verri
mar. 4 - 9 min de leitura
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A pandemia do novo coronavírus mudou tudo. Com mais de bilhões de pessoas em lockdown, a vida como conhecíamos mudou. Não sabemos como será o futuro nem quando ele chegará.

Durante esse incerto e difícil tempo, nós procuramos inspiração em mulheres líderes em todo o mundo. Elas disseminaram a paz em lugares devastados por guerras, impulsionaram a inovação apesar das probabilidades, e persistiram diante dos desafios e insistiram em construir um futuro melhor.

Para nos ajudar a continuar, compartilhamos algumas de nossas citações inspiradoras favoritas sobre perseverança e resiliência.

1. Mantenha a esperança vida

Quando a guerra civil liberiana começou, Gbowee tinha apenas 17 anos. No decorrer do conflito que assolou a violência em todo o país por 14 anos, ela se tornou assistente social e conselheira de traumas, trabalhando com crianças que foram soldados. Em meio à implacável guerra civil, ela nunca perdeu a esperança de um futuro pacífico e acreditou no poder da solidariedade das mulheres para intermediar a paz e a segurança. Com sua liderança, milhares de mulheres liberianas formaram um movimento não violento que reuniu mulheres cristãs e muçulmanas e, em 2003, desempenhou um [papel fundamental no fim da guerra civil da Libéria.

2. Encontre força na comunidade

Quando Elena Crasmari, uma mulher com deficiência, quis concorrer a posição de Conselheira Local em sua aldeia natal, na zona rural de Moldávia, o apoio de mulheres da sua comunidade deu-lhe inspiração e motivação. Elena encontrou aliadas nas organizações de mulheres e mentoras que a ajudaram em sua jornada. “Às vezes, basta pegar uma mulher pela mão e ajudá-la a começar a sua jornada”, disse ela. 

Hoje, como Conselheira Local, Elena está trabalhando para garantir que todas as áreas de sua comunidade sejam acessíveis a todos.

3. Não desista

Quando Malala tinha 10 anos em Swat Valley, no Paquistão, o Talibã assumiu o controle de sua cidade. Sua comunidade foi forçada a se ajustar a uma nova normalidade que significava morar num lugar onde todas as atividades culturais eram proibidas e as meninas foram proibidas de ir estudar. Mas Malala não desistiu.

Contrariando todas possibilidades, ela começou a defender o direito das meninas à educação. Por conta do seu ativismo, ela se tornou um alvo do Talibã e foi forçada a fugir de casa. Depois de semanas fora, ela voltou para a casa e continuou a defender o direito das meninas de irem à escola. Sua campanha cresceu ao longo dos anos até que na manhã de 9 de outubro de 2012, quando ela tinha 15 anos, foi baleada pelo Talibã a caminho da escola. Depois de se recuperar dos ferimentos a bala, na cabeça e no pescoço, ela voltou ao seu ativismo. Em seu aniversário de 16 anos, em 2003, ela fez um apelo ao mundo, pela ONU, para se unirem e lutarem pelo direito de todas as meninas à educação. Em 2014 ela ganhou o Prêmio Nobel da Paz, sendo a pessoa mais nova a receber o prêmio.

4. Combata a discriminação

A estrela mundial do futebol e embaixadora da Boa Vontade da ONU Mulheres, Marta Vieira da Silva, começou a jogar futebol aos sete anos de idade. Em sua pequena cidade, ela era a única garota que jogava e escutava repetidamente que futebol era coisa para meninos e que ela não era boa o suficiente. Marta canalizou sua frustração para o campo e hoje joga futebol profissional no cenário global, sendo eleita a Melhor Jogadora Feminina da FIFA por seis vezes, é um ícone e modelo para meninas de todo o mundo.

5. Mantenham-se unidas

Bangladesh hospeda refugiados Rohingya de Mianmar há mais de 30 anos. De acordo com o UNHCR, em 15 de março de 2020 havia 859.161 refugiados Rohingya de Mianmar em Bangladesh - a maioria deles mulheres e meninas. Nur Nahar é uma das mulheres Rohingya que encontrou forças para lidar com a crise por meio da solidariedade feminina.  Ela deixou Mianmar aos sete anos de idade e cresceu no campo de refugiados de Balukhali. Agora com trinta e poucos anos, ela está trabalhando como mentora para mulheres refugiadas Rohingya recém-chegadas, como parte de um programa apoiado pela ONU Mulheres.

6. Construa novamente e melhor

Após a devastação da Segunda Guerra Mundial, a ONU foi formada em 1945 “para salvar as gerações vindouras do flagelo da guerra, que duas vezes em nossa vida trouxe tristeza à humanidade”, como afirma a Carta das Nações Unidas.

Em 1946 Eleanor Roosevelt foi nomeada Delegada da Assembléia Geral das Nações Unidas e serviu como primeira Presidente da Comissão de Direitos Humanos, desempenhando um papel importante na redação da Declaração Universal dos Direitos Humanos. Pela primeira vez na história, a declaração indicava direitos básicos e liberdades fundamentais que todos os seres humanos - homens e mulheres - deveriam gozar. Durante a sessão inaugural da Assembléia Geral da ONU, em 1946, Eleanor leu uma “carta aberta às mulheres do mundo”, estimulando o mundo a envolver as mulheres os esforços internacionais para construir um futuro melhor e pacífico para todos.

7. Encontre soluções

Apesar do viés de gênero e da sub-representação das mulheres nas áreas da ciência, tecnologia, engenharia e matemática, as mulheres inovadoras e cientistas vêm ampliando as fronteiras do conhecimento científico e buscando soluções para os desafios do mundo todos os dias. Especialmente agora, mais do que nunca, o mundo precisa de ciência e a ciência precisa das mulheres, sua contribuições são vitais na pesquisa para salvar vidas. Uma dessas mentes criativas é a química farmacêutica Tu Youyuou, que encontrou na medicina chinesa um medicamento para tratar a malária. Com sua equipe, Youyou isolou o ingrediente que ela acreditava que funcionaria e se voluntariou para ser a primeira pessoa a testar. Sua descoberta sobre a artemisinina, um composto que reduz rapidamente o número de parasitas do plasmódio no sangue de pacientes com malária, salvou milhões de vidas.

8. Use uma saída criativa

Nascida em 1907, na Cidade do México, no México, Frida Kahlo teve que suportar muitas dificuldades ao longo da sua vida que, muitas vezes, a deixava de cama, ela utilizava a arte como ferramenta para lidar com suas crises pessoais. Quando ela tinha 18 anos sofreu um terrível acidente de ônibus que deslocou sua coluna vertebral em várias áreas e a deixou com dores para a vida toda. Ela ficou no hospital por semanas e quando voltou para a casa ainda passou meses de cama para se recuperar, mal conseguia se mover. Foi quando ela começou a pintar da cama em um cavalete especial que seus pais fizeram para aliviar a dor e o tédio. Apesar de muitas cirurgias e tentativas de tratamento, a dor crônica nunca desapareceu e trouxe muita dor psicológica. Do acidente que mudou a sua vida para sempre a muitos outros desafios que Frida enfrentou, incluindo três abortos espontâneos, divórcio e depressão, ela continuou a pintar como uma forma de autoterapia. Ela pintava para revidar, lidar e se expressar.

9. Supere as probabilidades

Najir Mohaisen, agora com 29 anos, perdeu a visão aos 13 anos, mas não desistiu de seus estudos. Depois de se formar na universidade, ela descobriu maneiras de apoiar alunos com deficiência para que eles persigam seus sonhos. Narjis usa a própria experiência na superação de desafios para inspirar e incentivar outras pessoas. Ela é beneficiária do projeto Cash for Work, implementado pelo Centro de Assuntos de Mulheres como parte do programa de Proteção, Resposta e Preparação da ONU Mulheres para atender as necessidades de mulheres com deficiência e vulneráveis em Gaza.

10. Compartilhe força falando

Chinyere começou a iniciativa de Reconhecimento de Ofensas Sexuais e Reabilitação de Vítimas (SOAR - Sexual Offences Awareness and Victims Rehabilitation), na Nigéria, depois de sobreviver a vários ataques sexuais ao lindo da sua vida. Quando ela percebeu que não estava sozinha em sua experiência, ela decidiu começar a falar sobre isso para ajudar a si mesma e a outras mulheres a se curarem. Hoje o SOAR trabalha para proteger jovens e apoiar as sobreviventes, estabelecendo espaços seguros nas escolas e ensinando as famílias, professores e líderes tradicionais e de comunidades, para que eles entendam que a violência sexual é um crime e para que aprendam a proteger as crianças em suas comunidades.

Fonte: Medium


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