A realidade:
"Hoje iniciamos mais uma colaboração por aqui: é da Adriana Baggio, professora e semioticista de Curitiba (além de leitora d’O Expresso!), que vai falar sobre espaço público e a nossa relação com a cidade. E o tema para iniciar a conversa rende pano pra manga: os assédios sexuais de rua em Curitiba. Olha a provocação dela aí:
O isolamento social é uma das principais recomendações nesta pandemia, e quem teve oportunidade de se manter em casa pode estar com saudades de sair por aí livremente.
🤔 Mas será que “livremente” é a melhor palavra para descrever o modo como circulamos pela cidade?
Se você, por receio de ser incomodada, já preteriu um meio de transporte, desistiu de usar saia ou vestido, mudou de calçada, evitou passar por certas ruas e praças, sinto dizer: você não anda livremente.
Algo está errado, e não é com você, nem com sua roupa, nem com a hora do dia ou o local que escolheu para circular. Em 2019, uma pesquisa mostrou que 71% das brasileiras conhecem alguém que já sofreu assédio no espaço urbano e 97% dizem ter sido assediadas no transporte público. (Instituto Patrícia Galvão)"
E em Curitiba, como estão as coisas? Fomos conferir:
Fonte:
Agradecimentos:https://www.facebook.com/adriana.baggio