O que fazer quando quem deveria proteger é quem gera o risco?
"Estamos falando de diretos humanos e isso vale para qualquer pai ou mãe que poste um vídeo de seu filho em uma situação ridícula”, afirma Patricia Peck, especialista em direito digital e cibersegurança e consultora do Sistema Positivo de Ensino. Segundo ela, o problema é ainda mais grave, pois “estamos falando de exposição da intimidade e da privacidade justamente por aqueles que deveriam proteger isso”, aponta a advogada.
O Artigo 18 do Estatuto da Criança e do Adolescente, por exemplo, garante a dignidade dos pequenos por meio da proteção contra tratamentos violentos, aterrorizantes ou constrangedores. “E o mesmo estatuto fala do direito que eles têm à integridade física, psíquica e moral, preservando sua imagem, identidade, autonomia e valores”, completa Patricia, que solicita atenção dos pais em relação a isso. “Precisamos lembrar que as crianças vão crescer e que o conteúdo ficará online como um legado. Então, como isso afetará o futuro delas?”, questiona.
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