Lênia Luz
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Desigualdade de gênero no home office

Desigualdade de gênero no home office
Lênia Luz
out. 20 - 2 min de leitura
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O Relatório Anual da Workana, que considerou este cenário de crise que estamos enfrentando por causa do coronavírus.

15,2% dos entrevistados pela Workana afirmam que poder trabalhar sem deixar de estar perto dos filhos está entre as vantagens do home office. No entanto, a pandemia acabou rompendo os limites que havia entre vida pessoal e profissional e, nesse contexto, ficou mais evidente a desigualdade de gênero.
 

48,3% das mulheres clts afirmam estar cuidando dos filhos, enquanto entre os homens, esse número é de apenas 11,1%. Olha só como em todos os cenários, a responsabilidade acaba ficando para elas:
 

Muitas mulheres se desdobram para conciliar o home office com o trabalho de casa - que vai desde a preparação de alimentos, até arrumar a casa e cuidar dos filhos, e as empresas não estão conseguindo dar suporte a elas. Quando o assunto se voltou a iniciativas das companhias para ajudar os funcionários na adaptação ao home office, só 5,2% dos clts responderam que os empregadores ofereceram suporte a nível pessoal, com a atividades para os filhos, por exemplo. E, na perspectiva das empresas, esse número se mostrou ainda menor, 3,3% .
 

Para a Workana, a pandemia acendeu um alerta sobre a necessidade de uma gestão humanizada - não só durante a quarentena, mas sempre -, com olhar atento sobre as pessoas, levando em conta a realidade delas, o que a Workana nomeou de professional- centric, que consiste em ressignificar o trabalho, deixando de ser "office-centric" (centrado no escritório), para estar em qualquer lugar onde o profissional esteja.
 

*Para o estudo, foram entrevistadas 2.810 pessoas da América latina, entre Freelancers, CLTs, Líderes de empresas, e Empreendedores.


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