Lênia Luz
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Dia Internacional da Igualdade Feminina

Dia Internacional da Igualdade Feminina
Lênia Luz
ago. 26 - 2 min de leitura
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Uma luta histórica, a busca das mulheres pelo acesso a direitos civis, condições igualitárias de trabalho e representatividade política permanece sendo uma pauta atual. Definido como o Dia Internacional da Igualdade Feminina, 26 de agosto é uma data que reforça a necessidade de debate e de ações efetivas para o alcance da equidade nas mais diferentes esferas da sociedade.

Um dos âmbitos em que há maiores desigualdades de gênero, o mercado de trabalho ainda reflete a tardia inserção feminina. No Brasil, apenas há 59 anos as mulheres conquistaram o pleno direito, perante as leis brasileiras, de exercer uma profissão. A vitória, em 1962, ocorreu com a revogação do inciso VII do Artigo 242 do Código Civil brasileiro de 1916 – em que o trabalho feminino estava sujeito à autorização do marido.

De acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), elaborada no primeiro trimestre deste ano pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as mulheres correspondem a maior parte da população fora da força de trabalho (formal ou informal), sendo 64,5% das pessoas.

Por outro lado, 92% das mulheres realizam os afazeres domésticos do domicílio – a taxa masculina é de apenas 78,5%. “Um dos caminhos para superar a invisibilidade desse tipo de trabalho é mostrar o tempo gasto com as atividades domésticas, (como cozinhar, lavar roupas, limpar a casa, cuidar de crianças e idosos) e o quanto esses afazeres contribuem para a economia”, comenta Patrícia.

A professora também destaca que um estudo realizado entre 2001 e 2010 no Brasil contabilizou o valor do trabalho doméstico. “A pesquisa apontou que esses afazeres correspondem a aproximadamente 12,76% do Produto Interno Bruto (PIB). Em 2004, por exemplo, representaram mais de 225 bilhões de reais. Desse total, 82% (cerca de R$ 185 bilhões) foram gerados pelas atividades desempenhadas por mulheres”, evidencia.

No entanto, segundo a PNAD Contínua, o rendimento médio mensal feminino é 21,3% menor. De acordo com levantamentos divulgados pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), mesmo quando as mulheres são donas do próprio negócio elas recebem 22% a menos do que os homens.

Fonte: PUC RS


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