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Estamos na PEGN: Ela ajuda outras mulheres a desenvolver suas carreiras e empresas

Estamos na PEGN: Ela ajuda outras mulheres a desenvolver suas carreiras e empresas
Lênia Luz
fev. 17 - 5 min de leitura
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Há oito anos, Lênia Luz, 51 anos, deu à luz um “filho rebelde”. É dessa forma bem-humorada que ela descreve o Empreendedorismo Rosa, então um blog destinado a contar histórias de empreendedoras. A rebeldia o levou a um crescimento rápido, movido principalmente pelas redes sociais. Crescido, acabou virando uma empresa. Hoje ele oferece mentoria, assessoria e consultoria a donas de negócios e executivas.

A transição da internet para os escritórios se deu em 2014. Desde então, o Empreendedorismo Rosa extrapolou as fronteiras de Curitiba (PR), onde nasceu, e chegou até mesmo a cidades do Nordeste. Hoje os programas são oferecidos online – e o mais novo modelo o leva diretamente para as empresas. 

Transição de carreira
Antes de empreender, Lênia trabalhava como fonoaudióloga. Em 2003, o divórcio e a necessidade de criar os três filhos a motivou a diversificar. Fez uma pós-graduação em fonoaudiologia empresarial e descobriu que poderia oferecer seus serviços a empresas. “Eu nem sabia que estava empreendendo. Só sabia que estava fazendo algo diferente.”

Quatro anos mais tarde, veio o ingresso em outro segmento. Ela conheceu seu atual marido, Marcio Aurelio, que a convidou para ingressar em um negócio nas áreas de franquia e de varejo. Unindo expertises e sobrenomes, eles passaram a gerir juntos a Aurelio Luz Franchising & Varejo.    

Foi em busca de conhecimento para os negócios que Lênia deu o primeiro passo em direção ao Empreendedorismo Rosa. Em 2011, ela participou do programa 10.000 Mulheres, lançado pelo Goldman Sachs e desenvolvido no Brasil pela FGV. O contato com as demais empreendedoras lhe rendeu a ideia de escrever um livro com suas histórias.

Em vez disso, o projeto acabou virando um blog em 2012. Cerca de 35 empreendedoras se envolveram na ideia de torná-lo uma espécie de vitrine. “Ele cresceu muito rápido num momento em que se falava muito pouco sobre empreendedorismo feminino”, diz Lênia, comentando também o potencial do Facebook naquele momento.

 

Dois anos depois, Lênia era a única do grupo que seguia envolvida no blog – e compreendeu que poderia dar a ele um propósito ainda maior: gerar impacto e empoderamento para as mulheres. Começou, então, a transformá-lo em uma consultoria.

Crescimento pessoal
O foco inicial era ajudar empreendedoras a desenvolver aspectos de gestão e comportamento. Logo as ações atraíram também executivas interessadas em desenvolver liderança ou até em encontrar um plano B. “Muitas veem o empreendedorismo como um caminho após a maternidade, por exemplo”, afirma Lênia.

Com o tempo, o espaço montado em um café e depois em um coworking deixou de dar conta das demandas. Procurada por mulheres de outros municípios e estados, a empreendedora se viu viajando constantemente de um local a outro. Por isso, a partir de 2020, passou a oferecer todos os atendimentos online. Hoje ela também conta com Taty Verri e Andressa Ramos dos Santos em sua equipe. 

Os serviços oferecidos pelo Empreendedorismo Rosa se dividem entre consultorias, mentorias e palestras. Um dos programas, batizado de Lean In Circle, se baseia em um livro e modelo desenvolvidos por Sheryl Sandberg, diretora de operações do Facebook. Sua proposta é estimular o autoconhecimento e a autoliderança das mulheres que almejam ter uma voz mais ativa na vida pessoal e na carreira.

A versão traduzida e adaptada por Lênia foi chancelada pela organização de Sheryl. “O programa é bem americano, por isso pedimos autorização para fazer algumas mudanças para adaptar à nossa cultura.” 

Individual e coletivo
As atividades são realizadas em grupo e têm carga horária de 12 horas, que podem ser divididas em vários encontros ou feitas como um intensivo de fim de semana. “Como as turmas têm perfis diferentes, as participantes podem ver suas questões por um outro prisma”, diz ela.

Em março, o programa será focado especialmente em mães – embora quem não tem filhos também possa participar. A mais nova proposta foi desenvolver uma versão in company do programa, levando o conteúdo às equipes de empresas. Nesse caso, os grupos podem ter entre 10 e 35 pessoas.                            Ao final do Lean In Circle, as participantes são reunidas em um grupo de WhatsApp e têm seu progresso acompanhado durante 30 dias. Depois, ganham acesso a um grupo maior, estimulando o networking entre diferentes turmas. Ao todo, 1,2 mil mulheres já passaram pela iniciativa direta ou indiretamente – como por meio de oficinas mais curtas, mas baseadas na mesma premissa. 

Além do programa, o Empreendedorismo Rosa oferece palestras e mentorias individuais, estas focadas em questões mais pontuais de cada cliente. O custo é de em média R$ 4 mil. Já o programa Lean In Circle sai por R$ 450.

Nos dois casos, segundo Lênia, os processos são transformadores. “Elas saem compreendendo que já têm uma história a ser respeitada e que estão preparadas para fazer o que quiserem, seja empreendendo ou em seu emprego.”                            .        Link da Matéria: 

https://revistapegn.globo.com/Mulheres-empreendedoras/noticia/2020/02/ela-ajuda-outras-mulheres-desenvolver-suas-carreiras-e-empresas.html

 


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