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Mães lutam para acabar com discriminação no trabalho

Mães lutam para acabar com discriminação no trabalho
Karina Leyser Cordeiro
mai. 12 - 3 min de leitura
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Fonte: Forbes 

Enquanto as mães fazem a sua parte para navegar com sucesso por uma complexa gama de responsabilidades, seus chefes, gerentes e colegas de trabalho tendem a vê-las como menos competentes ou comprometidas. Nada poderia ser mais enfurecedor ou distante da realidade e, mesmo assim, estudos sugerem que as mães que trabalham recebem, em média, 30% a menos depois do primeiro filho, enquanto as mulheres sem crianças – e homens – geralmente aumentam seus ganhos na mesma proporção.

Veja abaixo, depoimentos de mulheres que lutam para mudar a percepção sobre mães trabalhadoras – e como podemos apoiá-las melhor em casa e no trabalho.

Blessing Adesiyan, fundadora e CEO do site “MotherHonestly”:

É importante que as mulheres alcancem a igualdade não apenas no local de trabalho, mas também em casa. Isso significa que os homens devem se esforçar para ajudar suas esposas...Acredito que este alinhamento e o equilíbrio no lar permitem que elas alcancem uma melhor estabilidade no trabalho.” 

Lauren Smith Brody, autora do livro “The Fifth Trimester”
(ainda sem tradução para o português):

“A maternidade é a primeira vez que muitas mulheres negociam o equilíbrio no local de trabalho. Ao investir em flexibilidade para essa transição entre a licença e a volta ao emprego, as empresas podem melhorar o recrutamento e a reputação...e manter as mulheres no caminho para a liderança, no qual será possível impulsionar a rentabilidade, o valor das ações e o PIB. As mães são um investimento valioso.”

Lindsay Mitchell e Lauren Brandt, cofundadoras do site “The Returnity Project”:

“#BalanceForBetter (“Equilíbrio para o melhor”, em português) significa construir uma infraestrutura em todos os locais de trabalho que apoiam mulheres com licença maternidade remunerada e programas voltados para a transição no emprego. Ao reter mais mulheres com crianças no mercado de trabalho, podemos coletivamente criar, de fato, um equilíbrio.”

Katherine Goldstein, apresentadora do podcast “Double Shift”:

“Precisamos nos afastar de um universo no qual a defesa de melhores licenças familiares e políticas no local de trabalho é responsabilidade das mulheres. Nas minhas reportagens, descobri que quando os homens que estão em posições de poder são transparentes sobre suas responsabilidades de cuidados, ajudam a criar uma cultura que apoia muito mais as mães.”

Hayley Nivelle, fundadora do aplicativo Ellie:

“Qualquer mãe trabalhadora tem dois empregos. Os recrutadores podem ajudar a promover equilíbrio quando têm a mente aberta em relação a uma rotina de trabalho flexível, reconhecem que essa mãe que trabalha traz muitos benefícios para a empresa e se comprometem com propostas como espaços para mulheres que amamentam, fortes políticas de licença maternidade e outras facilidades.”

Sarah Lux-Lee, fundadora da plataforma Mindr:

“Até agora, a maioria dos recrutadores sabe que equipes diversificadas contribuem para negócios melhores. A questão é como estabelecer a infraestrutura para tornar essa diversidade possível. Ao se comunicar sobre as necessidades dos pais que trabalham, explorar a flexibilidade, facilitar o senso de comunidade, normalizar o aleitamento materno e a amamentação, a Mindr se orgulha de ajudar as empresas a adotar o #BalanceForBetter.”

E você, como está lutando para acabar com a discriminação de mães no ambiente de trabalho?

Feliz dia das mães!


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