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Melinda Gates: “Empoderamento feminino muda o mundo”

Melinda Gates: “Empoderamento feminino muda o mundo”
Andressa Ramos dos Santos
ago. 26 - 3 min de leitura
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Estudos continuam a mostrar que quando você apoia uma mulher, ela tem o poder de mudar comunidades inteiras ao seu redor. Do Fundo Monetário Internacional às Nações Unidas e ao Banco Mundial, pesquisas indicam que mais igualdade de gênero proporciona maior crescimento econômico, tanto em países desenvolvidos como em desenvolvimento. O assunto tem tudo a ver com Melinda Gates, cuja palestra na turnê de seu livro “O Momento de Voar” (lançado no Brasil pela editora Sextante), em Londres, esgotou em 48 horas.

Lançada aqui no Brasil em maio, a obra compartilha lições e histórias que a autora aprendeu com as pessoas que conheceu durante seu trabalho e viagens, ao apresentar os assuntos que mais precisam de atenção e mostrar “como o empoderamento feminino muda o mundo.”

Depois da turnê norte-americana, que começou em Nova York, em 24 de abril, com um evento organizado pela autora e professora da Universidade de Houston Brene Brown e sendo entrevistada por pessoas como David Letterman e Oprah Winfrey, é claro que todos querem ouvir o que Melinda tem a dizer.

Dar às mulheres uma voz plena dá poder a todos

Na palestra em Londres, ela disse que o capítulo que mais repercutiu em todos os seus eventos foi sobre o trabalho não remunerado. A ONU Mulheres, entidade das Nações Unidas dedicada à igualdade de gênero e ao empoderamento feminino, sugere que o trabalho não remunerado de donas de casa (tarefas domésticas e cuidados dos filhos, por exemplo), é essencial para famílias e economias funcionarem, apesar de não ser valorizado.

Números oficiais do governo britânico estimam que o valor desse trabalho não remunerado era próximo de £ 19 mil por pessoa em 2016 (aproximadamente US$ 23,5 mil). Melinda diz que diariamente, no Reino Unido, as mulheres trabalham 100 minutos nestes empregos não pagos a mais do que os homens (nos EUA são 90 minutos). Em média, ao longo da vida, são cerca de sete anos sem remuneração a mais do que os homens.

A autora disse que é importante começar a mudar a dinâmica em casa primeiro, já que isso se estende a uma comunidade mais ampla: “Quando uma mulher tem sua voz plena e autoridade para tomar decisões, ela capacita todos ao seu redor”. E, como compartilha em seu livro, “para as que gastam todas as horas em funções não remuneradas, as tarefas do dia matam os sonhos de uma vida.”

Um estudo da PricewaterhouseCoopers para países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OECD) mostrou que melhorar a participação feminina apenas no trabalho poderia impulsionar o PIB da OECD em aproximadamente £ 4,8 trilhões (US$ 6 trilhões)

fonte: https://forbes.uol.com.br


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