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PROJETOS POR MAIS MULHERES NA POLÍTICA SE UNEM PARA EVITAR 'LARANJAL DE 2018'

PROJETOS POR MAIS MULHERES NA POLÍTICA SE UNEM PARA EVITAR 'LARANJAL DE 2018'
Lênia Luz
set. 15 - 3 min de leitura
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Coletivos vão lançar campanha 'Fundo para Elas' para defender a distribuição correta dos recursos de 30% do fundo eleitoral para candidaturas femininas

Numa tentativa de evitar a repetição do "laranjal de 2018", doze organizações se juntaram para defender a distribuição correta dos recursos de 30% do fundo eleitoral para candidaturas femininas. O temor dessas lideranças femininas é de que as eleições municipais repitam o cenário do pleito de 2018. Na ocasião, estouraram pelo país diversas denúncias de candidatas laranjas, isto é, de fachada, com objetivo de desviar recursos que deveriam ser usados na campanha dessas mulheres.

O Supremo Tribunal Federal (STF) definiu em março de 2018 que 30% do dinheiro público destinado ao financiamento das campanhas deveriam ser utilizados para investimentos em candidaturas femininas. No pleito que se seguiu, diversos partidos tentaram driblar as novas regras.

Batizada "Fundo para Elas", a campanha quer promover conscientização sobre a relevância de candidaturas reais, defender que as candidatas recebam a verba a que têm direito e incentivar o eleitorado a apoiar essas mulheres. A iniciativa é liderado pelo Vamos Juntas, da deputada federal Tabata Amaral (PDT-SP).

"Quando a gente olha para as estruturas partidárias, que ainda são majoritariamente dominadas por homens e muito excludentes de diversos grupos como mulheres, negros e periféricos, e quando a gente olha para a sociedade como um todo, que é muito machista, a gente sabe que o desafio é grande", diz Tabata. "Mas estou convencida de que esse sonho de um Brasil mais justo passa por mais mulheres na política".

Além do Vamos Juntas, outros 11 coletivos participam da iniciativa: Agora É Que São Elas, Bancada Ativista, Elas No Poder, Engajamundo, Elas Pedem Vista,  Instituto Update, Lidera, Visibilidade Feminina, Vote Nelas, Revista AzMina e Think Olga!. Muitas dessas organizações estão preparando projetos para a eleição, voltados a mitigar os possíveis riscos da reedição de um "laranjal" em 2020.

O Vote Nelas, sob a liderança de Duda Alcântara, vai lançar nos próximos dias uma plataforma para conscientizar as candidatas se seus partidos estão tratando-as como laranjas. A plataforma vai instruir, por exemplo, qual é o fluxo normal da verba eleitoral durante as campanhas, para que a candidata saiba caso esteja sendo possivelmente boicotada.

"O nosso projeto está focado em garantir que mulheres sejam eleitas, fazendo com que a população vote em mulheres. Tem vários movimentos hoje que estão qualificando e apoiando candidatas, mas a gente precisa também fazer com que a população queira votar em mulheres", afirma Duda.

Nossa fundadora, Lênia Luz, é embaixadora do Vote Nelas Curitiba, saiba mais sobre este movimento AQUI. Faça parte você também!

Fonte da Matéria: Época Globo


 

 

 


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