Não existe um consenso sobre a origem do empreendedorismo, provavelmente porque, desde os primórdios da História, a humanidade tenha evoluído por causa de ações empreendedoras.
Basta recordar o trabalho de antigas civilizações, como a egípcia, que culminou na construção das pirâmides sem as máquinas e recursos tecnológicos de que dispomos atualmente.
O século XV, época das Grandes Navegações, também foi marcado por descobertas protagonizadas por indivíduos com espírito empreendedor, nascidos em diferentes nações (Holanda, Portugal, Inglaterra, França, Espanha).
Dois séculos mais tarde, o economista irlandês Richard Cantillon utilizou, pela primeira vez, a palavra “entrepreneur“, da qual deriva “empreendedor”.
O termo descrevia, inicialmente, uma pessoa que assume riscos.
O conceito de empreendedorismo só foi explorado mais a fundo em 1942, quando outro economista – desta vez, austríaco -, Joseph A. Schumpeter, citou o empreendedor como uma figura essencial para o desenvolvimento da economia capitalista.
No livro “Capitalismo, socialismo e democracia“, Schumpeter afirma que o capitalismo é influenciado por uma força chamada processo de destruição criativa, fundamental para extinguir velhos produtos, metodologias e mercados e substituí-los por coisas novas.
O autor afirma que o empreendedor é o responsável por esse processo, sendo um agente de transformação.