Uma roda de mães pronta para me acolher, disponível 24h por dia, sete dias por semana.
Foi assim que me senti ao assistir a esta genial série da Netflix chamada Supermães (ou Workin' Moms, em inglês).
Com episódios de 21 minutos (algo que se encaixa na vida e vai de encontro ao escasso tempo disponível para a maioria das mães), a série tem como foco a realidade das mães que tem vida profissional ativa.
As personagens vão desde a mãe que optou por não voltar a trabalhar após a maternidade e que amamenta dois filhos de diferentes idades ao mesmo tempo (sendo que um deles está com quatro anos e meio), passando por aquelas que trabalham em meio período ou com horários flexíveis e estão temporariamente satisfeitas com isso, por aquelas que retomaram a vida profissional antiga mas sem nenhuma motivação para tal e chegando até a personagem quase principal, Kate, mulher ambiciosa que ama seu bebê e sua família mas também ama sua carreira e a profissão que escolheu.
Kate enfrenta diversos desafios: a conciliação do retorno ao trabalho com a amamentação, o convite para assumir um cargo em outra cidade, a rede de apoio com suas fragilidades e benefícios, o relacionamento com o marido, a presença das amigas que requerem atenção... Não somente Kate traz conforto através da sua humanidade representada nas cenas, mas todas as mães, cada uma com suas questões pessoais e profissionais, nos aproxima daquilo que nunca deveríamos perder de vista, nossa VULNERABILIDADE, como bem diria Brené Brown.
Simplesmente recomendo. Conquistou meu coração e 21 minutos do meu dia (ou 42, caso a bebê durma cedo).
Um abraço quentinho e vulnerável de até logo e fica a dica!
Babi Stainsack